Livro Aberto
Foi nos braços da viola que me encontrei quando me perdi
Já lutei contra a saudade e a guerra eu venci
Solidão eu desconheço tristeza nunca senti
Eu já vi a coisa feia balancei mais não cai
O bom Deus dá a farinha o Diabo carrega o saco
Assim a vida do pobre vive sempre no buraco
Pois a corda arrebenta sempre do lado mais fraco
Pra sair da sarapuca eu vi a viola em caco
Sou caboclo decidido levo a vida de cigano
Não tenho morada certa pra amanhã não faço planos
Revirei o mundo inteiro em pouco menos de um ano
Nasci em Minas Gerais mais adoro o chão Goiano
Gosto de moda de viola e cachaça com limão
Cada amigo que eu faço eu guardo no coração
Minha vida é um livro aberto ela é minha paixão
Faço tudo bem direito pra não perder a razão