Deixaste teu nome marcado
Nas praças e ruas do meu coração
Meu peito era escola de samba
Puxava o enredo da nossa estação
Entraste num mar de discórdia
Fizeste paródia, chegamos ao fim
A tristeza, agora, consome
Os pequenos pedaços restantes de mim
Não quero mais essa loucura
Não suporto mais viver assim
Entre a ilusão e a ternura
Entre a paz que, às vezes, dura
E a dor que sempre volta mais ruim
Se nossas mãos se separaram
É porque o destino não previa nosso amor
Forte ele nasceu, sem saber o que é temor
E morreu feliz como uma flor