É o suor do suicida arrependido
Pego pelo abrir dos olhos ao sentir
Que o mais simples é o que faz da vida
Vida de amores passageiros, insolúveis, imortais.
Eu vou ensaiar as palavras pra dizer que sou o espelho
De uma tempestade imprevisível
Que atira sobre o caos a solução
Não foge o fraco
Forte é o aço das carnes amantes
Buscando por tempos incertos
Rumo até o impossível
Meu levantar sem graça
Me abraça uma tristeza
Quando estás além do ouvir
Nas tuas preces imploras pra que eu viva
Pra que eu seja teu
Eterno ex-amor
Vozes soam fartas
Por descuido perco a parte
Que me falta pra entender
Que o abismo é alívio dos que acham
Que o tempo trás o afago vem me ver
Vem temperar o amargo que ficou
Pois fraca é a razão
E forte é o aço das carnes amantes