NO RANCHO
No rancho, no acalanto onde balanço
O descanso almejado e alcançado
Quando cansado de plantar, arar
Cultivar, molhar...
É no aconchego deste rancho
Que pouso este meu corpo
Tombo na rede presa a parede
Ao ver o rio que pariu
Toda vida da Paulista
Está na lista dos grandes feitores
Dos produtores, criadores e incentivadores
Daqueles que pescaram em suas águas
Para ver e viver a vida vivida
Presenciada pela vista daquele rancho
Que um dia alguém viu
Estando no rancho
Canso de ver a vida passando
E criando, recriando
Ando pelas margens
Caçou-o da coragem de quem tem
Sem me preocupar
Procuro cantar
No anoitecer que precede o raiar
De um outro dia no rancho