Curumim chama cunhatã que eu vou contar
Curumim chama cunhatã que eu vou contar
Todo dia, toda hora, era dia de índio
Todo dia, toda hora, era dia de índio
Curumim, cunhatã
Cunhatã, Curumim
Antes que os homens aqui pisassem
Nas ricas e férteis terras brazilis
Que eram povoadas e amadas por milhões de índios
Reais donos felizes
Da terra do pau-brasil
Pois todo dia, toda hora, era dia de índio
Pois todo dia, toda hora, era dia de índio
Mas agora eles só têm um dia
O dia dezenove de abril
Mas agora eles só têm um dia
O dia dezenove de abril
Amantes da pureza e da natureza
Eles são incapazes com certeza
De maltratarem as femeas
Ou de poluir o rio, o céu e o mar
Protegendo o equilíbrio ecológico
Da terra, fauna e flora
Pois na sua história, o índio
É o exemplo mais puro
Mais perfeito, mais belo
Junto da harmonia da fraternidade
E da alegria
Da alegria de viver
Da alegria de amar
Mas no entanto agora
O seu canto de guerra
É um choro de uma raça inocente
Que já foi muito contente
Pois antigamente
Todo dia, toda hora, era dia de índio
Todo dia, toda hora, era dia de índio
Hey! Hey! Hey!
Todo dia, toda hora, era dia de índio
Todo dia, toda hora, era dia de índio