Adahun, aguerê, batá
Òmnira ibà, ade oba
D'zambê, bangulê
Axé... é batuk de orun
É Tijuca no aiyé
Boa noite
O Império vem cantar sua raiz
A Formiga feliz, hoje vem kizombar
Ao manifestar seus ancestrais, sofrer nunca mais
O seu batuk vem no toque do alujá
Flores e perfumes para os deuses luz de Luanda
Tem magia e vem brilhar
E a sinfonia imperial vai celebrar
Ao ver o sol de Moçambique raiar
Vai meu samba, leva essa mensagem ao infinito
O seu canto livre ecoou, e ao padroeiro convidou
Vem para a folia do preto véio Benedito
Maracatu caxambú, tem jongo iaiá
Maculelê capoeira, tem canjerê pra sinhá
Clamei à Olorum, iluminai as estrelas do Orun
Filhos de Ghandy no Pelô e a energia dos tambores do Olodum
Fluiu a fé, a poesia, a harmonia e o carnaval
Louvando até a apoteose social
E o meu império na força desse ritual
Ergue a taça aos heróis
Na busca da igualdade racial