Aprendi com meu velhinho a tanger a boiada
Aprendi cantar toada bom caboclo que sou
Orgulho de ver a roça do meu pai plantada
Sua mão sempre calejada sempre se orgulhou
Vivendo a pegar boi no mato, e na vaquejada
Sou caipira com muito orgulho do interior
Vivendo a minha vida na simplicidade depois
Vim para a cidade olha o que restou
Saudade do candeeiro e panela de barro
Buscar água no riacho que saudade tô
Do gibão fogão de lenha pegar boi no mato
Montado no meu cavalo que saudade tô
Do cantar dos passarinhos apartar do gado
Das prosas que pai contava que saudade tô
Dos aboios e da rocça e da simplicidade orgulho
De ser vaqueiro agradeço ao senhor
Ouô, ouô, que saudade que tô
Ouô, ouô, só carinho ao senhor