Ninguém na rua,
Na noite fria,
Só eu e o luar.
Voltava a casa,
Quando vi, que havia
Luz no velho bar.
Não hesitei
Fazia frio e nele entrei.
Estando tão longe
Da minha terra
Tive a sensação
De ter entrado numa taberna
De Braga ou Monção
Um homem velho
se acercou e assim falou
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Vamos brindar
Com vinho verde
Que é do meu Portugal
E o vinho verde
Me fará recordar
A aldeia branca
Que deixei
atrás do mar
Vamos brindar
Com um verde vinho
Pra que eu posso cantar
Canções do minho
que fará recordar
Tudo o momento de voltar
Ao mar.
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Falou-me então
daquele dia triste
O velho Luíz
Em que deixará
Tudo o que existe
Para o fazer feliz
A noiva a mãe
E casa o pai
E o cão também
Pensando agora naquela cena
Que na estranja fiz
Recordo a magoa
Recordo a pena
Que com ele vivi
Bom português
Regressa breve e vem de vez.
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Vamos brindar
O vinho verde
Que é do meu Portugal
E o vinho verde
Me fará recordar
A aldeia branca
Que deixei
atrás do mar
Vamos brindar
Com um verde vinho
Pra que eu posso cantar
Canções do Minho
que fará recordar
Tudo o momento de voltar
Ao mar.
Vamos brindar
O vinho verde
Que é do meu Portugal
E o vinho verde
Me fará recordar
A aldeia branca
Que deixei
atrás do mar
Vamos brindar
Com um verde vinho
Pra que eu posso cantar
Canções do Minho
que fará recordar
Tudo o momento de voltar
Ao mar.
Fim.
%)