Não é preciso ter destino, apenas ir
por este mar moreno que é o mar daqui
navegar, naufragar.
Não é preciso ter caminho, é só andar
Por sobre as pedras que o caminho as vezes dá.
Se perder, se encontrar.
Nada é tanto de tudo preciso como a gente tenta crer
Se era pra voar pra que foi que me deu pernas?
De tudo preciso nada tanto impreciso acontecer
Se é pra navegar pra que foi que me deu terra?
Eu silencio você tempestade
Eu alarde você calmaria
Quando eu noite você dia
Eu o fogo você a centelha
Eu a reta você linha torta
Quando eu saída você porta