Sonhos não são impossíveis, só pessoas são imprescindíveis
Caminhos são alterados, pelos fartos, que desistem, mano
Suas escolhas decidem, pra onde você vai
A vida sempre ensina que podemos ir atrás
Os meus sentidos estão aguçados, me poupe de seus afágos
É muita falação, mas são poucos atos
São como os ratos, que fogem para um cativeiro
Mas são vidas vividas, vidas sofridas, de muitos guerreiros
Falo o que faço, vivo o que falo, busco espaço nesse mundo pacato
Não deixo rastro, não pago de pato, fortaleço o traço, no base um trago
Por isso eu caço, mas tomo cuidado, a cada passo fica mais pesado
Eu dou uns tragos e relaxo, vários momentos raros
Se tu lutas, tu conquistas já diz o velho ditado
(Se tu lutas, tu conquistas. Se tu lutas, tu conquistas. Se tu lutas, tu conquistas, já diz o velho ditado)
A poesia que eu escrevi ontem, já não serve mais pra agora
Tudo mudo tão rápido, o que vai vir, já foi embora
Siga a rota, respire as árvores da mata
O lixo; cata as "lata" , na praça, preservação, terra nos abraça
Somos imprescindíveis, pra que isso aconteça
Lave a alma, rompa o lacre, antes que o corpo adormeça
Abra a cabeça, idéias novas, só somam na tua mesa
Entrei no rap com uma opinião e já não "to" mais com a mesma
Levada insana, pronto pra derrubar os vacilão
Solitário? Não otário! Vai e pesquisa a tradução
Agradeço a oportunidade, sei que fiz o que pude
E se eu não der meu sangue nisso, me afogue num açude
Faça fumaça e beba cachaça, por que no final tudo vai virar pó
Quebrando a vidraça, corpo é só carcaça e cheio de grana cê vai ficar só
De que adianta, dar nó na garganta e acabar com a vida pelo nariz
Se aquela que espanta, e tu até sangra, nunca te deixou um segundo feliz
Vida por um tris, me deixa em paz, chapando agora eu deixo um jaz
De tudo que falam, nunca me abalam, só me embalam e eu fico em paz