Não sei falar de nós
se as palavras não respondem
quando as chamo à razão
tentei falar de cor
já revi a letra toda
mas não conheço a canção.
Empresta- me a tua voz
tu que tás no fim da luz
que podem falar de nós...
Não sei dizer que não
quando a supresa promete
o charme da sedução.
Não vou voltar a trás
no lívido a quem a esconde
a esperada solução...
Empresta- me as tuas mãos
com que escreves as imagens
que podem falar de nós
tu que improvisas o tempo
para a porta não fechar
tu que enganas o destino
para conseguir ficar...
Empresta- me as tuas mãos
Empresta- me a tua voz
para eu poder falar de nós.
Não sei que acreditar
nos meus encontros marcados
que tentam cansar de mim
Não sei desesperar
quando reencontro a paz
qualquer vestígio de cor
empresta me o teu olhar
tu que brincas aos segredos
que podem falar de nós
tu que improvisas o tempo
para a porta não fechar
tu que enganas o destino
para conseguir ficar
Empresta- me o teu olhar
Empresta- me a tua voz
para eu poder falar de nós...
Tu que corres contra o tempo
para a porta não fechar
tu que foges do destino
para conseguir ficar
Empresta- me a tua voz
Empresta- me a tua voz
para eu poder falar de nós
Empresta- me a tua voz
Empresta- me a tua voz
para eu poder falar de nós
Empresta- me a tua voz...
[Canibalimão]