Pega o que trago no bolso
Notas, poeira, tabaco!
Nem mesmo sei o endereço
Do seu número novo
Eu te dou essa poeira, esse vácuo!
Tudo o que trago, misturado
Sol que ilumina o que eu já sei
Homem nenhum, nem a chuva
O que eu compus, nem samba
Valem o que eu achei no meu cansaço!
Como assim, onde estou?
Já passei da foto no jornal da minha cara
Os meus braços maiores do que a Guanabara
Podem perdoar porque te amei!
E ainda amar de novo