Deixa doer, deixa doer
Me olho no espelho, a maquiagem derreteu
Mais uma vez me vi cair, e dessa vez time perdeu
Minha própria existência não significa nada
No caos da solidão escorre mais uma lágrima
Cê não vai acreditar, se eu disser o que eu vejo
Estrelas caindo, não gosto do que eu vejo
Cega o valor do tempo
Eu sei que o mundo muda
Mas isso não tá certo
Mas isso não tá certo
Procuro a fórmula de sorrir mesmo triste
A sede de seguir por nós é real, existe
Resiste, pulsa, insiste e não tem culpa
O tempo é fundamental pra quem é filho da puta
Quem te viu passar, não te viu crescer
Figuras são ficções da cabeça de quem vê
Quem te viu passar, não te viu crescer
Faces são muito fáceis de fingir quem é você
Sinto muito por não agradar
E agradeço todo dia pela missão despertar
Fico muito feliz ao te contar
De perceber que minha alma pôde te encontrar
Eu vim de longe, eu vim de lá
Por que eu sempre estive perto
Possibilito o infinito no céu cinza e discreto
E o que vemos é só nosso, o que vemos é incerto
Eu fui um sonho e ainda sonho de olho aberto
Quando a raiva passou, o que que sobrou
A oração era mais forte do aquele tombo
Quando a raiva passou
O que que sobrou
A oração era mais forte do que me machucou
Deixa doer
O que te cura,o que te cura, pode escolher
Deixa doer
O que te cura, o que te cura, pode escolher
A corrente do sul, me levou ao norte
Na pressão atmosférica confesso que não tive sorte
Com a mão cavei ao fundo o buraco da minha terra
Expus minha semente pra florir concreto e pedra
Meu coração secou
Eu não vou mais mentir
Não vejo que é amor
Pois eu me vi cair
Cê não vai acreditar se eu disser oque eu vejo
Estrelas caindo, não gosto do que eu vejo
Quem te viu passar não te viu crescer
Figuras são ficções na cabeça de quem vê
Quem te viu passar não te viu crescer
Faces são muito fáceis de fingir quem é você
Aí
Procuro a fórmula de sorrir mesmo triste
A sede de seguir por nós é real, existe
Resiste, pulsa, insiste, não tem culpa
E o tempo é fundamental pra quem não foge da luta
[Spvic]
Me acho o dono da razão da própria vida
Limpo o coração, esqueço a briga
Uma declaração te suicida
Uma fase, uma canção não prometida
Decorei tudo de ruim, a parte boa só foi esquecida
Por que sei lá, fui ver
Cansei de usar esse aplicativo
De avaliar o defeito como parte do insentivo
Se a variar tem jeito, pra variar o conceito
De que tudo é comparável mas nem tudo aqui aceito
Faz o panorama mano, tá morando amando a própria companhia
Tamo construindo ou talvez só acampando
Vou apostando cada ficha em fragmento
Eu canto aos quatro ventos
Com você até o final dos tempos
E faz partir
Mó sorte eu e você nessa tarde
Eu e você por do sol pra ilustrar essa saudade
Faz partir
Meu forte essa margem distante, viajante
Você é minha passagem
Quem te viu passar, não te viu crescer
Faces são muito fáceis de fingir quem é você