Fiz um pagode no meu botequim
Do jeito bem brasileiro
O malandro comprou um tan-tan
Chegou lá e achou que era pagodeiro
Chegou na roda bamba com pose, com banca
Pensei que era profissional
Tomou da nossa cerveja
Tinha decorado o Lp do Fundo de Quintal
Convidou os seus amigos para vê-lo atuar
Disse que era do grupo da casa
É mentira, pois no fundo ele é mais um
Um carioca malandro aplicando na massa mais um 171
Nego deu colher de chá e entrou no 171
Mas ao final do pagode
O maior reboliço, o maior zum-zum-zum
Foram cobrar ao malandro a despesa
Ele disse: "Eu pago amanhã"
Já estamos acostumados
Com esse tipo falso bam-bam-bam
Que ficamos de resgate
Com a sua mulher e com o novo tan-tan