As circunstâncias diz que já é hora de parar
Já deu o que tinha que da não vai virar mais nada
O certo é meter o pé abandonar parar com tudo
Me sinto confuso confesso às vezes perco o rumo
Minhas pernas bambeiam cansada da luta
Homens sem conduta me machucam na disputa
Minha alma ta cansada, abatida, ferida
O tempo passa, mas os cortes não saram, não
cicatriza
Apagaram a luz e eu não encontro o interruptor
A comida não tem mais sabor o momento é de dor
Me sinto uma criança lutando com um gladiador
A semente que não germinou que o mundão sufocou
Pensei que eu era mais forte que fosse mais que emoções
Fui fraco e me deixei levar pelas ilusões
Mas vem em minha memória o que me traz esperança
A cruz é minha esperança e nela tenho confiança
Me apego a tua cruz
Deixo o mundo para trás
Me apego a tua cruz
O mundo não me ilude mais
Compaixão eu encontrei
Livre sou espero em ti
Me apego a tua cruz
Tu és tudo para mim
Ó lá o mundão cada vez mais cego na perdição
Milhares na depressão na angústia e na solidão
Cigarro após o outro que é pra acalma us nervos
Num baseado a mina tenta esconder seus medos
Na mesa de um boteco vários choram a miséria
Tem uns que apelam pra pedra e o espírito
esfarela
Todas elas são más, cruéis com o ser humano
E deixa sem valor um farrapo um mulambo
E jorra lágrimas existe um mar de pranto
O mundo e seus encantos muitos choraram os
desenganos
Desilusões, muitos planos frustrados
Filhos finados casamentos acabados
Sacrifício ignorado o príncipe deixado de lado
Me abalo pelo que vejo e às vezes travo e me
calo
Mesmo abatido sinto a sua voz sussurrar
Me apeguei em sua cruz e nela eu vou me segurar
Me apego a tua cruz
Deixo o mundo para trás
Me apego a tua cruz
O mundo não me ilude mais
Compaixão eu encontrei
Livre sou espero em ti
Me apego a tua cruz
Tu és tudo para mim
Na carreira da vida muitos tropeçam e ficam no
chão
Rastejando continuam rumo à frustração
Por favor irmão não ignore a mão estenda a mão
Não morra na solidão no poço de depressão
De noite e de dia vejo e sinto no ar
O mal vários tragar e como fumaça evaporar
O filho chora não entende porque o pai foi embora
Muitos com Deus se revoltam e não vencem as provas
Culpa a Deus por suas mazelas e contra o pai se rebelam
O mundão não despreza abre os braços e espera
Pai me de forças pra eu carregar a minha cruz
Em dias escuros que eu possa enxergar a sua luz
Me dê bom animo pra eu enfrentar as aflições
Sopre pra longe de mim as más inclinações
Não deixe as tempestades me arrastar me levar
Diz pro meu espírito pra sua cruz eu me apegar
Me apego a tua cruz
Deixo o mundo para trás
Me apego a tua cruz
O mundo não me ilude mais
Compaixão eu encontrei
Livre sou espero em ti
Me apego a tua cruz
Tu és tudo para mim