À pino o sol
Pra castigar
Vem revelar
Quem sou eu
Um mero lavrador
Que sequer pode plantar
Por não suportar
O céu inteiro
Mas quando o espinho sai
A flor sobressai, esperarei
Leve brisa
Eu espero por alguém
Bem maior que o sol
Para plantar
Em mim descanso
Quando a terra for arar
O calor o matará
Por minha sombra e fruto
A graça custou caro
Árvores que não plantamos
Amor não merecemos
Vida sobre mim, fardo sobre Ti
Graça que cobre graça
Encheu a minha taça
O amor tem nome que muda o meu