Mathias
Guarania
Naquele dia no cais do porto
Quando o navio se afastou, chorei;
Ele levava para bem longe
Alguém que um dia eu tanto amei.
Na areia meu pranto caiu
Misturando-se as águas do mar
Formou-se uma onda de pranto
Seguindo o navio sem parar.
Eu na distancia fiquei a chorar
Seu lenço branco foi sumindo
No adeus que sobrou para mim
E hoje tristemente eu canto assim:
Por que este navio imenso te levou pra longe
Por que você não preferiu ficar no meu barquinho
Por que esta onda de pranto não te traz de volta
E leva pra longe a tristeza de ficar sozinho.