Quando me chateio com uns troços
Dou de mão no violão,
E me atraco a fazer musica
Botando o coração na conversa,
A cambona nos tentos e o sul na garupa
Quando a solidão enche os tubo
Me leva com tudo do jeito que gosta
Lagarteando num sol de lascar,
Vendo a vida passar, sem dar a resposta
Tapeando no lado da cara
Com a tala do mango eu toco o cavalo
Eu posso até rasgar armada
Daquela bolada, daquela ocasião
Até vou procurar a volta
De chamar na prosa dentro do galpão
Na pressa de deitar o cabelo
Atirando o freio, fiz essa milonga
Por ela afrouxei barmela enfrenando as rédeas que
Deixei por conta
Até poder 'vou despacito' num 'tranquito' amigo nas
Coisas de sempre
Campear um mate topetudo,
Milongueando tudo que vem pela frente