Foi numa manhã tão triste
Que eu deixei o meu sertão
Saí triste pela estrada
Fui cortando cerração
Lá do arto olhei pra trás
E abanei a minha mão
Adeus berço onde eu nasci
Não sei quando vorto não
Adeus águas tão serena
Que rola por este chão
Nunca mais vou escuitar
A perdiz lá no espigão
Nem o canto do jaó
No meio do capoeirão
Levo um coração sentido
Por esta separação
Eu não posso mais viver
Neste querido rincão
Só porque sinto queimar
No meu peito uma paixão
Nasci pra viver cantando
Essas moda do sertão
Vou tentar a minha sorte
Vou segui a inclinação
Digo adeus ao meu paizinho
E o meu querido irmão
Um abraço fraternár
Na minha mãe do coração
Vô leva por companheiro
Meu amigo violão
Eu quero morrê cantando
Com este pinho na mão