É mais fácil tapar o sol com a peneira
É mais fácil remar a favor da correnteza
E observar incólume
Não me importa saber pra onde estou indo
E nem quero saber de onde estou vindo
De que me interessa o vínculo
E são tantos comigo... sozinho!
E são tantos comigo... sozinhos!
Não adianta me mostrar a luz pois estou dormindo
Os meus sonhos são belos mas não posso estar sorrindo
Em uma cama forrada de espinhos
Só aos poucos percebo o tamanho do precipício
E os abutres, todos travestidos, velando o caminho..
E são poucos com a mesma certeza: somos nos a fazer correnteza!
E são poucos com a mesma certeza: somos nos a fazer correnteza!