Mendigos, eles vagam pelas ruas.
Andarilhos, vestem maus trapilhos. Parecem, vultos
pela lama. Na patria, existe quem os ama?
Dormindo sob imensas pontes
Existem estrelas no horizonte?
Na vida existem os consolos
Alegrias, tristezas do abandono
Comer os frutos de outono
Beber, até se esquecer
Há sangue, de mendigo pelo asfalto. O destino quis ter
mais um arauto. Na terra a vida continua, loucuras,
mendigos pelas ruas.