Chegou a pós-modernidade e se instalou,
Ainda não é tarde, para juntar o que sobrou,
Os pedaços espalhados, tudo se fragmentou.
A análise dos fatos me fez compreender,
Que tudo o que eu sabia não era pra saber.
Não sei quem sou,
Não sou quem sei,
Se sei não sou,
Se sou não sei.
A vida é um jogo de azar e de sorte,
Ou você é o Rei ou é o Bobo da corte,
Um tabuleiro de xadrez, onde você dá xeque-mate,
Chegou a hora é sua vez, só não vale dá empate.
Já passou da badalada desse mundo mudar,
Mas enquanto esse mundo não muda,
Vou tocando minha vida passiva.
A análise dos fatos me fez compreender,
Que tudo o que eu sabia não era pra saber.
Não sei quem sou,
Não sou quem sei,
Se sei não sou,
Se sou não sei.
Somos contemporâneos,
Conterrâneos em nossos crânios perturbados.
(Compositor: Michel F.M.)