As casas que eu construí eu desfaço
Pois o arquiteto fui eu
E eu não confio em minhas mãos
Os palácios que edifiquei abandono
Pois nem mesmo sei o que faço
Eu não confio em minhas mãos
Eu sei que eu preciso tanto desistir de mim
Morrer para de novo nascer
E plenamente confiar em Tuas mãos
Eu sei que se eu apenas confiar em Teus cuidados
Verei a Tua Glória me abraçando
E só assim eu posso viver
Me desfaço para me refazer em Teus braços
As mãos do Oleiro estão prontas
Para ajuntar meus pedaços
Me esconda debaixo de Tuas asas ó Altíssimo
Afasta-me das minhas vontades
Que permaneça a Tua verdade
Para ser livre então
Eu renuncio minha razão
Tua Simplicidade conquistou
O meu coração