Eu já ganhei de tanto que eu já tentei mas não deu pra fazer
Nenhuma estatística pra me basear
Eu já perdi em todas as vezes que briguei sempre me
Esforçando pra ser o certo, em vão, em vão, em vão
Vou vagar, perder o senso do que é bom
Fazer que há pulsar, pois mesmo se não há, não há porque realizar
Eu já senti o eixo do mundo romper desequilibrando os meus
Passos até o novo amanhecer
E não há lei, eu já sei: Não há rei quando se ouve o coração
Mais alto e solta a direção
Vou vagar, perder o senso do que é bom
Fazer que há pulsar, pois mesmo se não há, não há porque
Viver sem amanhã (não há porquê)
Viver sem ter valor (e encontrar)
Viver sem conhecer (amor real)
Não vagar, perder o senso do que é bom fazer
Pois há pulsar e agora por querer não há porquê