No sertão de Mato Grosso
Comprei um gado chibante
Era um gado de futuro
Uma boiada importante
No meio tinha um boi Fumaça
Era um mestiço galante
Esse era a flor da boiada
Criado nesses recante
Eu chamei os meus peão
Sortei o gado por diante
Benedito Inácio Lopes
Do gado era o marcante
Joaquim Mineiro de gosto
Às vez tocava um berrante
Chiquinho era o ponteiro
Na frente da rês de diante
E pra chegá na cidade
Fui avisá os comerciante
Não quero ninguém na rua
Não quero que o gado espante
O boi Fumaça fez roda
Na porta de um restaurante
Dando com o chifre no gado
Pra acompanhar o guiante
Minha guaiaca enfeitada
O boiadeiro a garante
No meu lenço relampeava
Um lindo anel de brilhante
O povo me perguntava
Se eu era situante
Com esse anel que eu carrego
Eu quebro quarqué encante