No quilombo dos Palmares
Muitos negros fugitivos
Afugentaram a cor
Ai meu Deus que paraíso
Onde não havia tronco
E nem trancador
Trilha de mato fechado
De pés descalçados
Descansavam das perseguições
Dos barões do café e do capitão malfeitor
É negro intocado no mato
É difícil de achar meu senhor
Mas um dia o negro “véio” disse
Que Zumbi ficou ferido
Houve uma grande batalha
E o guerreiro foi traído
Era 20 de novembro quando o Céu anuviou
Um rei na defesa do negro
Um rei por total liberdade
Um rei que do início ao final
Só buscou igualdade
Um rei de Quilombo, de Angola
Um rei da nação africana
Um rei pelo dia da consciência humana