Introdução: abdias do nascimento, zumbi... lucas dantas
Manoel faustino, joao de deus, mosiah garvey
Salve mártires pretos!
Olha a cor da minha pele
Saberá a cor do meu sonho
Eu fui lá fiz a colheita o senhor de engenho era o dono
Nessa plantação de algodão equivalente a tesouro
Meu sangue escorre no chão ele tem peso de ouro
Eis minha carta de alforria nas maratona corria
Um popstar queniano virei herói pro meus manos
Abdul salaam no islã paoco lá nas mesquita
Cocaína em meio as brita só mais um neguim que trafica
Me senti em new orleans bairro de preto
Como a casa verde
Como o peruche role no centro
Mais um imigrante lá no glicério
Sou igual a mingua nossa língua e zulu
Imperceptível e nulo
Causando medo no escuro o oceano ouviu meu clamor
Coração e tipo um tambor. meu olhar mano e um corte
Tragando um marlboro sem sorte. sou samba barracos
Ou melhor eu sou uma banda. sou canto favela
O bandido mal da novela
Refrão
Sou preto. prenda me ou liberte me
Sou preto. mate me não me cansareis
Sou preto. mostre suas chibatas mostre bem suas caras
Sou preto sou preto sou preto
Punho fechado. alma gelada agoniado assassinado
Sou mais um neguim andando na nóia
Sua educação me enoja escola
Sou mais um neguim na fila de um trampo
Que o selecionador ignora
Sou aquele lá na fila do banco
Que o segurança vê se apavora
Ou aquele que ce tampa o nariz
E implora quando vê a pistola
Preto com dinheiro que vc suga e suga e suga
Sou réu de me a culpa
E veja me fazer plaw sem desculpa
Doze mês de veneno. assim desde pequeno
Cê quer tomar meu destaque enfim chegou fevereiro
Refrão
Sou preto. prenda me ou liberte me
Sou preto. mate me não me cansareis
Sou preto. mostre suas chibatas mostre bem suas caras
Sou preto sou preto sou preto
Entre confetes e serpentina e o gatilho mal que traz dor
E horror e assassina... sou preto