Em cada esquina da cidade
Vou descobrindo o meu caminho
E me perdendo pelos bares
Sento num balcão qualquer
Me escondo do luar, tendo filar algum cigarro
Roubar algum assunto alheio
Talvez algum sorriso fácil
De algum batom azul
É... silêncio é uma prisão
Prefiro a luz de um neon vulgar
A bateção da mesa de bilhar
Peço outro gin, ela diz sim
Ouço um bolero, ela me chama
Mas vem o dia me acostumar
Me devolver nas mãos do meu azar
Posso dizer que sou mais um sofredor
Que faz da noite o seu maior amor