Quando eu crescer
Quem sonha corre, quem fica parado morre
Quem pode não se sacode e quem não pode tem que sacudir
Então levanta sacudindo essa poeira e dando a volta por cima
É só querer e começar sorrir
Que de repente, tudo em volta à sua frente
Vai lhe parecer tão quente igual ao solo do nordeste em si
E esse braseiro que queima a alma por dentro
e deixa fora friolento
É o que faz dar vida em mim
REFRÃO: Quando eu crescer, eu quero ser presidente
Quero acabar com a distinção de raças na conchichina
Quando eu crescer, eu quero ser presidente
Ou melhor, quero ser rei na América latina
Todos os dias saio pra luta sem armas
Levantando a tarja branca com um sinal de paz no coração
Guerra pacífica tira a dignidade e bota a moral lá no saco
Sem uma gota de sangue ao chão
Sangue latino, branco, amarelo e albino
Vermelho cor do destino, destino que não é nosso não
Povo marcado, muito que mal difamado
Vítima desse pecado que é a total discriminação