Era um, era dois, era cem,
era o mundo chegando e ninguém,
que soubesse que sou violeiro,
Que me desse um amor ou dinheiro.
Era um, era dois, era cem,
vieram prá me perguntar:
Ô você, de onde vai, de onde vem,
diga logo o que tem prá contar
Parado no meio do mundo,
senti chegar meu momento
Olhei pro mundo e nem via,
nem sombra, nem sol, nem vento
Quem me dera agora eu tivesse a viola pra cantar,
ponteio
Quem me dera agora eu tivesse a viola pra cantar,
ponteio
Quem me dera agora eu tivesse a viola pra cantar,
ponteio
Quem me dera agora, eu tivesse a viola pra cantar, pra
cantar
Era um dia, era claro, quase meio,
era um canto calado, sem ponteio
Violência, viola, violeiro,
era morte em redor, mundo inteiro
Era um dia, era claro, quase meio,
tinha um que jurou me quebrar
Mas não lembro de dor nem receio,
só sabia das ondas do mar
Jogaram a viola no mundo,
mas fui lá no fundo buscar
Se eu tomo e viola, ponteio,
meu canto não posso parar, não
Quem me dera agora eu tivesse a viola pra cantar,
ponteio
Quem me dera agora eu tivesse a viola pra cantar,
ponteio
Quem me dera agora eu tivesse a viola pra cantar,
ponteio
Quem me dera agora, eu tivesse a viola pra cantar, pra
cantar
Era um, era dois, era cem,
era um dia, era claro, quase meio
Encerrar meu cantar já convém,
prometendo um novo ponteio
Certo dia que sei por inteiro,
eu espero, não vai demorar
Esse dia estou certo que vem,
diga logo que vim pra buscar
Correndo no meio do mundo,
não deixo a viola de lado,
Vou ver o tempo mudado,
e um novo lugar pra cantar
Quem me dera agora eu tivesse a viola pra cantar,
ponteio
Quem me dera agora eu tivesse a viola pra cantar,
ponteio
Quem me dera agora eu tivesse a viola pra cantar,
ponteio
Quem me dera agora, eu tivesse a viola pra cantar, pra
cantar