[Verso I]
Tamo junto meu querido cê vem somar, chega primo
Pode adentrar no trem que conduzirá o destino
Só digo amém oh... Louvor a Jesus Cristo
O aliado de todas as horas único que a mim é digno
Desse louvor, desse amor que tenho por Ele enfim
Mar de horror, mundão só dor hoje em dia é assim
Eu sigo firme e forte, avante
A caminhada é sofrida, é árdua
Mas me sinto tipo um tanque
Não reclame... a vida é difícil eu sei
Já lhe disse isso, mas olha só aonde eu cheguei
Na humildade de sempre
Nos compromissos que sempre honrei
Nunca desandei, lutei e alcancei tô aqui na atividade
Meu irmão atrás das grades
Deixo a ele um salve de coração (salve)
Salve irmão apesar do desacerto o seu lugar é no mundão
Eu também passei perrêi no sofrimento e, vi
Que essa vida de crime não vale nada
A frase garantida o diabo te dá de graça
De mãos beijadas ele tudo te entrega cê quer?
Rouba sua alma e você nem percebe né
Cê tá louco mano? isso não pra mim
Só desgosto é doloroso essa vida é ruim
Então, sigo no caminho certo, a caminhada é mais estreita
Sou narrador de calça larga de shure e caneta.
[Verso Ii]
E não paro por aí, continuo por aqui
Vou jogar o jogo ofensivamente eu creio em mim
Vou te atormentar até umas horas hein
Não tô nem aí se é do teu rosto que o pranto rola
Porque eu já chorei por dias e noites até umas horas
Experimentei e amarguei o gosto da derrota
A vitória só veio
Na consequência do aprendizado
Da lição passada a limpa e dos pecados que foi pago
Então... se liga tru, o bangue é louco memo óh... só
Eu tô na sul rodeado de vários parceiros
Aqui somou mais um, mais um
Nesse time monstro louco de guerrilheiro
(Vem comigo meus queridos
Resumindo o artigo ao pé da letra vem comigo
Sejam bem-vindos, intimido os inimigo
Sai de ré eu tenho dito
Vocês aqui com nós nunca serão dignos)
De colar no abrigo dos justos
Os verdadeiros sabem quem são os falsos não me iludo
Com sorriso no rosto desde pequeno doido
Eu fui vagabundo, eu fui louco, fui monstro
Eu saber o que cêis pensa de mim
Não vai mudar quem eu sou
Mas pode mudar meu conceito em relação á você
Sem respeito no gueto, seu canalha falsário
E pra você não tem jeito é só desprezo.
[Verso Iii]
Pode ir pedir pano pros gambé seu zé
Quando o chicote estralar quero ver quem vai ficar de pé
Porque aqui a rima é pesada
Levada na batida dos grave que tem minha voz
Que ecoa igual rajada
Atingindo seus ouvidos perfurando o seu sorriso
Te fazendo então tremer bagunçando o seu juízo
Não pague pra ver, porque aqui é eu na fita
Meu querido, simpatia comigo não, sou destemido
Então... assim eu finalizo, deixo um salve
E um beijão no coração dos amigos.