Eu fui um forró depois de caruaru
Lá em nego de badú ai pau comeu
Apaixonado por uma donzela
Eu eu fui cutuca ela e só sobrou pra eu
A nega rebolava quem nem cobra de cipó
A cintura dava um nó o suor pingava no chão
Passei a mão mas o nego não gostou
Foi ai que começou a peste da confusão
Pulei pra fora começou a quebradeira
Eu disse meto a peixeira no primeira que chegar
Pegou juntar matuto de todo lado
Eita enxame danado parecia aripuá
Tome tapa tome coice cacete murro e bufete
Estrovenga canivete martelo mão de pilão
Bacamarte mosquetão soca soca pipocava
E nego também gritava segurado num facão
Minha valença é que eu pulei o muro
E no escuro peguei a estrada
Mas deixei nego com hematoma na cara
De cacetada de vara só levei uma lapada