Um matiz caboclo pinta o céu de vinho
Pra morar sozinho todo o pago é pouco
Todo o céu se agita o horizonte é louco
Num matiz caboclo de perder de vista
(Amada, amada)
Por viver sozinho não me apego a nada)
O minuano rincha nas estradas rubras
Repontando as nuvens pelo céu arriba
O sol poente arde em sobrelombo à crista
Quando deus artista vem pintar a tarde
Um matiz de chumbo predomina agora
Vem chegando a hora de encontrar meu rumo
Ao seu olhar lobuno mais além do poente
Onde vive ausente meu sonhar reiúno