[Intro Eduardo Marinho]
Olhares! Com sentimento de vaidade
é raro se achar um que te quer bem de verdade
Vi a injustiça mais perto que se imagina
Querendo achar o ponto fraco da minha vida
mas, bola pra frente, só ta no primeiro tempo
Se tu tiver cansado senta pá tomar um vento
é isso memo, o mundo é um copo de veneno
Por isso que eu dispenso essa dose tá me entendendo?
Vi, a incerteza do meu lado
querendo me abraçar como se eu fosse seu aliado
Mas nesse quartel fui dispensado
Só que quantos aindam se encontram fracos e esilados
prefiro nem lembrar do que já me aconteceu
o único que lucra com o passado é o museu
Tendeu? Num finge que não percebeu
Se tá de canto ainda fingindo que já morreu?
"Outrora, outrora! "
Eu! Nem me lembro a última que eu sonhei
muito menos a última vez que eu chorei
Sinto que tá faltando algo no meu peito
Não sinto, batidas pulsarem do lado esquerdo
Eu vejo cicatrizes que ainda tão se fechando
Não vejo aqueles que me chamavam de mano
Agora percebo que eu sempre tive sozinho
colhendo tudo que plantei pelo caminho
O cheiro da rosa, não é mais o mesmo
Nem a minha face quando eu me olho no espelho
Tá tudo diferente! De antigamente!
inexplicavelmente! Nada é coerente!
Quando eu fecho meus olhos eu nem deveria ver
Meus sonhos são definições em Hd
Se pode achar que eu to mentindo
é porque voce não sente metade das coisas que eu sinto