Enquanto eu crescia
Mais eu via como estamos sós
Um grito ecoa nas paredes de um muro para o sol
Mais quente que um abraço é o cano da pistola em prol
De uma sentença desumana
Sem razão nem importância
Tudo o que queremos
Não sabemos mais como alcançar
Como aguentar toda maldade que está no ar
Nunca vamos nos livrar de nada que tememos
Mas podemos sim, sonhar
Voar mais alto que jamais pudemos
Todas as promessas deixam um gosto amargo no final
E caio em prantos
Toda vez que me deparo com o jornal
Será pra sempre assim
Esse tormento sem fim
Quando irá chegar à solução
O despertar de uma nação
Promessas, de um homem bom
Promessas de um deus ladrão
O que vier depois, nós tentaremos consertar
Mas cada nova guerra faz o mundo parar de girar
Promessas, de um homem são
Promessas, de um charlatão
O que vier depois, nós tentaremos consertar
E cada nova era, um novo amor nos fará parar de sonhar!