Negro, o Grande Ventre Que Gerou Seus Filhos Chegou Nilson Valentim Aportaram
As caravelas que cruzaram o além-mar
Trazendo os filhos da mãe África
Guerreiros, nos grilhões da dor
Elos de uma só corrente
O negro aqui chegou
Vendidos como escravos
Caminhos são selados pela ambição
Lamentos que ecoam
Germinam as lavouras, propagam reação
Lutando, sonharam com a liberdade
Heróis renascidos como quilombolas
Buscando a luz de um novo horizonte
Mudaram o curso da história
Da fé
Vem a força de um novo amanhã
Negra cultura teceu ideais
Vencendo o abismo da exclusão
Semeando o progresso, ergueram a nação
Um povo afro-genial, com arte soube encantar
Hoje a negritude faz a festa e quer respeito
Cantando contra o preconceito
O meu tambor vai ecoar
E um canto negro abençoar
Sou Colorado, resistência da nação
A igualdade em forma de oração