Quando o fim de tarde
Se achega e invade a querência inteira
Me vem a vontade de enxarcar a saudade
Da minha maneira
Afogar num abraço, a incerteza dos passos
Que as vezes abatem
Rebuscar um abrigo, na voz dos amigos
Na volta de um mate
Amigos de toda hora, fazendo a história
Da vida que eu trago
Gente de simplicidade, onde a sinceridade
Adoça um amargo
Amigos que ao violão
Abrem o coração e verte poesia
Pessoas que cercam meu pranto
Quando o desencanto, se vem e judia
Amigos pra vida
Oferecem guarida e um mate por nós
E nestes momentos
O bom sentimento mostra sua voz
Vejo muita riqueza, no olhar e franqueza
Junto dos meus
E por estes amigos, que amo e convivo
Bem digo, adeus
Nos faz muito bem, se ouvimos alguém
Sem nada a pedir
É fácil demais, encontrarmos a paz
E com gosto sorrir
Assim parece até, que esperança e fé
Se mostram mais fortes
E amigos por perto, é mais do que certo
Não tem melhor sorte
Por isso considero
Que o que mais quero
É não ter solidão
E com gente amiga, manter sempre viva
A voz da emoção
Tem mais sentido ao andar reunidos
Na mesma jornada
A vida na verdade
Sem amor e amizade
Vale quase nada
Amigos pra vida
Oferecem guarida e um mate por nós
E nestes momentos o bom sentimento
Mostra sua voz
Vejo muita riqueza, no olhar e franqueza
Junto dos meus
E por estes amigos, que ando e convivo
Digo adeus
Bem digo
Adeus