O vapor da madrugada
No sono dos sons
Um sonho dorme profundo
E esconde uma verdade
Que não se advinha
Enquanto escrevo meu mundo
Que tem bordas invisiveis
Encosta entre as paredes brancas
Que é com apenas zoar
Em quase ninguém muda o ar, pensar
Um corpo vegetal mineral
A respirar
Um pouquinho de luz
Mas tem que ser morna
E nos caminhos correm sozinhos sem mim
O vapor da madrugada
O sono dos sons
Meu sonho dorme profundo
De dentro da verdade
Que eu nem mesmo via
Enquanto via o meu mundo