Ultimamente
Tô em guerra comigo
Descompassada
Eu não crio juízo
Qualquer problema
É impossível
Se eu não alcanço
Desisto
Já faz um tempo
Que eu só crio desculpa
Tá tudo lento
Eu tô ficando maluca
Eu não entendo
Porque comigo?
Não sei se aguento
Esse castigo
Eu não confio em ninguém
Não acredito em nada
Meu coração é frágil
Vivo desconfiada
Posso encaixar as peças
Posso rasgar o mapa
Acho que vou sozinha
Atrás do que eu sonhava
Sempre a mesma história
Sempre o mesmo jogo
Dobro a minha aposta
E ainda é muito pouco
Tenho o que quero
Não o que eu preciso
Sempre muito perto
Mas não corro risco
Sempre a mesma história
Sempre a mesma crise
Quero ser perfeita
Mas isso não existe
Arrisco a minha vida
Num ato de coragem
Brutal e impulsiva
O medo é o meu disfarce
Cada passo
Um sufoco
Perco, caio
Mas não morro, não
Paraliso, adormeço congelada
Abatida, improdutiva, esgotada
O repouso é uma droga penetrante
Adversa, invasiva, viciante
Eu não confio em ninguém
Não acredito em nada
Meu coração é frágil
Vivo desconfiada
Posso encaixar as peças
Posso rasgar o mapa
Acho que vou sozinha
Atrás do que eu sonhava
Sempre a mesma história
Sempre o mesmo jogo
Dobro a minha aposta
E ainda é muito pouco
Tenho o que quero
Não o que eu preciso
Sempre muito perto
Mas não corro risco
Sempre a mesma história
Sempre a mesma crise
Quero ser perfeita
Mas isso não existe
Arrisco a minha vida
Num ato de coragem
Brutal e impulsiva
O medo é o meu disfarce
Cada passo
Um sufoco
Perco, caio
Mas não morro, não