Não mais vou ao fim
Qual paz que possa ter em mim?
Uma luz que faça tudo se apagar
Uma voz que me convença a escutar
Eu fujo sem tempo cansado sofrendo
Minha alma pequena
Escorre serena
E choro e entendo
Mas sigo vivendo
Uma voz que eu mesmo enterrei
(Não há mais ninguém)
Minha luz eu não sei como apaguei
(Vou atrás de algum)
Mas tarde eu voltarei para buscar
Foi quase, não insisti para ficar
Me olho e condeno então
Me salvo e enveneno em vão
Minha alma pequena
Escorre serena
E choro e entendo
Mas sigo vivendo
Volta e me mostra que existe resposta
Uma prova...Minha prova
Não vou sonhar...