Virada da noite
No meio do mundo
Um dedo em riste
Aponta num bar
Soa uma voz de gralha poedeira
Mas o artista que vaga
Sabe que a nódoa e a violência
Não fazem parte a essência
É necessário pra vida o ar
Não adiante a amizade do Rei
Mas o artista não cai no vazio
Vai nos cantos da noite e sorrir
Vagando o cosmo e os espaços
Vive um universo em negros buracos
Que absorvem o medo
Sugam a luz
E nem ligam pra miséria humana
Vil