Mais um clock do ponteiro
E o movimento é pouco na rua
Me esquivando dessas sombras
Mas na cabeça o pesadelo continua
Quantas coisas eu queria e não pude!
Quantas coisas eu pude e não queria!
E no reflexo do espelho ainda vejo a culpa dos
erros que eu não admitia!
não me atire a primeira eu sei de seus erros
Vão tentando me derrubar e vou nos seus enterros
Se alimentam de inveja e eu de seus medos
E sou o pior pesadelo nesse teu enredo!
Se espantaram no passado tirei seu sossego
To anos a frente e no presente
sou teu presente grego!
E eles queriam me ver por baixo
e não tiveram sorte
Tipo samara vim do poço tramando tua morte!
A cada passo vejo onde piso
Lembrando que a coroa pede pra mim ter juízo
Mas não vejo saída se não for por isso
Se Rap é loucura a minha mente é seu hospício!
No precipício vi a sorte se lançar
sem rastro e sem indício de quem dizia me apoiar
Clima calmo e propício tipo míssil nuclear
Onde o caos que predomina e o sorriso é pra camuflar!
Há!
A noite escura refletida nas lembranças
Flash's e roteiros me desviando da apatia
Expressando letras e suas relevâncias
Uma pá de desabafo em 1kilo de poesia!
Outro clock, o ponteiro
o presente já ausente virando passado
Outro clock do ponteiro e o alerta
"Corre que o tempo esquece de quem fica parado"