Não temo a morte pois não nasci pra ser eterno,porém enquanto vivo valorizo amor materno,dou graças infinitas pela musica e a poesia,por preencherem minha vida sem sentido tão vazia,jogo fora orgulhos cato meus cacos pelo chão,não tenha medo pelo que o aguarda na outra dimensão,segundo plano segunda chance,talvez no outro mundo possa viver um romance,reencontrar antepassados beija_los e abraça_los,restaurar antigos laços que a tempos foram quebrados,desabafar seus sentimentos que em vida não tenha dito,pedir perdão as pessoas que talvez tenha ofendido,cavalgar num corcel branco pelos campos floridos,cicatrizar feridas e verbos doloridos,nunca é tarde pra dizer a um ente querido que o amava,que o amor que sentia no peito dia dia o devorava,querendo se libertar e rasgar seu coração,acredito não é só utopia de um louco sem noção,verei anjos voando anunciando minha chegada,minha vó a minha espera vendo fazer a rima improvisada,humanos e animais em convivio fraterno,não havera caçadores querendo peles pra fazer ternos,o espirito será relusente como um cristal,mas enquanto respiro farei minha parte até o final,quando morrer pedirei perdão a quem magoei,quem maltratei não dei atenção decepcionei,quem sabe colherei os bons frutos que plantei,ou pelos vacilos cometidos quem sabe pagarei,aceitarei sem choro se não atravessar a célica porta,por isso agora vou concertando minha vida que era torta,quero beber aguás claras dos mananciais cristalinos,como constantine me redimo dos pecados enquanto vivo,quero sentir amor e ter asas pra voar,sentir o vento em meu rosto e sempre sonhar
Quando adentrar na cova não venha me visitar,pois o corpo padecido não pode admirar,flores e carinhos não irão sulcar nem aromar,meu espirito celeste aqui já não habitará,segundo plano a minha essencia repousará.em nuvens brancas como algodão a morte serenará.