A primeira lambada que eu tomo
É pro santo e pra quem merecer
Vou lembrando do tanto que custa
O sujeito aprender
Pelo sim, pelo não
Uma reza pra de Deus
Uma vela pro cão
É um ás escondido na manga
E uma dama na mão
A segunda que eu tomo é comigo
Não jogo pra ser perdedor
Reparar na toada da vida
É que faz o cantor
Quando é quero é assim
Não tem bom nem ruim
Nem duzentos mil dois
Dou um nó na linha do destino
E desato depois
Refrão
Êêê coração de ouro
Êêê solidão ingrata
Essa paixão maltrata
Tira qualquer razão
Queima pior que fogo
Corta melhor que faca
Ê coração de ouro
Essa paixão me mata