Sangue tido como um transporte de oxigênio no corpo,
Mas quando perfurado escorre e o deixa morto ?bang-bang?,
Sufoco exposto, pra quase todos desgosto,
Pra outros melhor forma de obter dinheiro no bolso,
Cédulas vivas em troca de gente morta,
Sangue desvalorizado pelo real e o dólar,
Guerra que não se finda, mundo que se complica,
Vida que é extinta por 25 ou 30 ?contos? no bolso,
Quem mata é capaz de fazer chacina, pistola automática perfura vários na ?quina.?
Nesse ?mundão? tem dois lados: quem não ?tá? pelo certo ?tá? pelo errado,?
Quem faz a justiça através do braço por Deus é reprovado e pela lei condenado.
Dai a deus o que é de deus e a césar o que é de césar,
Jesus pagou com sangue, judas trocou por moedas.
Suicida pôs a pedra e projetou a queda, de lá pra cá moedas viraram malotes,
De jerusalém a planaltina a semelhança é forte,
Tanto lá como aqui, uma ?pá de iscariotes.?
?mil grau?, ?mil fitas?, cabeça gira e o homicida quer por fim na própria vida.
Remorso ou arrependimento, isso só deus testifica, sonda o mais profundo ser
E te auto avalia, duvidas e questionamentos, atitudes não pensadas
?gera? aprisionamento, algemas apertadas.
Todos se autodestroem, ódio, ganância e saber, sete pecados capitais.
O mundo e seus ?por quês?:
Por que de tanta violência? por que de tanta morte?
Porque milionário morre sem antes de limpar o cofre?
Por que?
Perguntas que nunca vão se calar,
Pois onde está o teu coração, ali estará o seu coração.
Com o quê você vai gastar?
Dinheiro compra cama, mas não compra o descanso.
Dinheiro compra quarto, mas não compra intimidade.
Dinheiro compra sexo, mas não compra o amor.
Dinheiro compra igreja, mas não compra a santidade,
Já o sangue que escorreu na cruz do calvário, purificou os pecados,
Valor de um preço impagável.
Pra quitar essa divida nem toda ?grana? do mundo,
Só basta aceitar jesus, o sangue dele limpa tudo.
Valores tão pobres crescentes.
Por eles o mundo se vende
Cédulas e sangue, cédulas e sangue, cédulas e sangue. (2x)
(dinheiro) vários que sonham com ele, que correm por ele,
Que matam ou morrem sempre atrás de (prazeres),
Falsos sentimentos, fracos relacionamentos,
Comprados e ofuscados com o tempo.
(poderes) destinados aos que se destacam,
(por seres) que absolvem a minoria fraca
(daqueles) que coagidos na cena se tornam coadjuvantes,
Num ponto culminante o dedo ?coça? e gera
(sangue), que escorre nas ruas, escorre nas calçadas,
?nego? que morre sem dever nada.
(sangue) que abala família, desestrutura vidas,
Abre feridas que o tempo não cicatriza,
Eu já pensei em sair dessa vida, só que ?ai? não vejo outra saída!
Não queria ver minha mãe chorar,
Todo segundo de novembro com flores a me entregar.
Penso em regeneração muitos ?diz? que não. sem solução!
Seu destino é ser ladrão ?jão.?
Mas alguém morreu por mim é fato não é boato,
Quantas vezes escapei da morte e senti seus braços
Me acolhendo e dizendo:
?filho eu tenho um plano em sua vida, paguei com preço de sangue
O débito que você tinha.?
Então, entendi o que tens pra mim: dinheiro é sempre bom?
Sim, mas não te faz feliz!
Cédulas e sangue, pistola e gangs, malotes e coldres,
Balas nos tambores, de que adianta, viver só por viver
E matar só por prazer? algumas cédulas no bolso não vão salvar você.
E te digo, portanto, se esse é o seu objetivo,
Coletivo de maloca é cemitério sortido.
Cédulas e sangue.. plantou ódio, colheu em dobro (efeito bumerangue).
Valores tão pobres crescentes.
Por eles o mundo se vende
Cédulas e sangue, cédulas e sangue, cédulas e sangue. (2x)