Degustando a angústia escrevo sem base,
Em horas de cartazes, aproveito uma frase,
Muita lapidação e tá pronta a versão
Do ponto de vista que te afronta
A pampa sem caô, ideia no tambor
Cicatrizes, tô aqui paixão, Catete, laranjeiras tudu bom
Como doença controlável, incurável
Com excesso de percepção insuportável
Pelo sorriso da bonança mansa, E o paraíso da ignorância,
Traga uísque, cerva, nhacoma,
Aqui meus olhos fecham pra enxergar
Mais uma, duas, três, apaga, tenta acordei,
A lucidez da divina revolta.
Crio o meu desenho, Amor é tudo que eu tenho
O rap decoro, sorrindo vivo do alivio em cada verso que eu choro
Eu crio o meu desenho, Amor é tudo que eu tenho
Um significante de uma margem ...
Acertos crucificados, erros idolatrados
Só os que tem a dizer, somos desequilibrados
Eu vim da Tudubom, tudo bem, tá ligado
A fluidez da luz dos inconformados
Pelo crescimento interior do errante
Cerveja, cigarro, t-re, calmante
Um libertário ingovernável, prazer na inquietude vontade indomável
No frio o quente, no calor um fino
Sensação no peito, frieza no raciocínio
cadê a grandeza que a gente nunca alcança?
Auto afirmação sua insegurança
O caminho é medonho, escravos do sonho
Andamos sempre risonhos, queira ou não
Com pensamento estranho esse é o meu desempenho
Amor é tudo que eu tenho, tudo do coração, Tudubom
Crio o meu desenho, Amor é tudo que eu tenho
O rap decoro, sorrindo vivo do alivio em cada verso que eu choro
Eu crio o meu desenho, Amor é tudo que eu tenho
Um significante de uma margem distante.
Amor é tudo que eu tenho o rap decoro,
Sorrindo vivo do alivio em cada verso que eu choro
Crio o meu desenho, Amor é tudo que eu tenho
O rap decoro, sorrindo vivo do alivio em cada verso que eu choro