Queres voltar, não te aceito
Porque me assiste o direito
De não sentir tua dor
Quem sofre as faltas que tive
Negar amor não é crime
Crime é fingir ter amor
Nossa união é impossível
Não somos do mesmo nível
Eu sempre tive moral
Se tens pesado tributo
Na vida colhe o mal fruto
Quem semeou sempre o mal
O teu passado tão pobre
O teu presente não cobre
Nem teu futuro desfaz
Pois teu semblante abatido
Demonstra que tens vivido
Que tens bebido demais
Dos cabarés da cidade
Reinos da futilidade
Sei que rainha tu és
Mas contra a tua vaidade
Eu também sou majestade
Onde não há cabarés
(intervalo instrumental)
(repete última estrofe)