Desses montes, planos e picos
Vejo vales perdidos
Aos meus pés.
Grandes, pobres e
Pequenos ricos.
Sem herois, sem tronos nem reis
E é ai onde a fé de uma gente
Se renova e parece crescer.
Corre um rio, outrora corrente
Castigado, cansou de perder.
Deste vale e fortes
Qual máquinas, vejo muita extrema e poesia e
Contastes de vidas reais
Tao iguais dia após dia.
Mas no peito uma fé nos enlaça
E alheio ao mal sobre o bem
A gente gosta mesmo de graça
Quando espera o milagre que vem.