Já fui servo desse chão e lágrimas eu vi regar
O luxo de reis que frutificou em árvores de suor e sangue
Já fui coiteiro de Lampião
enquanto os macacos perseguiam o bando
o escambo de ideais de libertação
rompiam a história
E a glória do crente, no Conselheiro penitente
Ecoará por todo sempre na memória
Já fui grito no alto de Palmares
Antes de cair no precipício libertador
Quem se renderá?