Mano velho, começamos mal
Foram tanto erros vindos de um lugar
Que eu não vou mais
E todo o tempo, pude perceber
A trilha sob meus pés
Mas olhar você, te ver cair
Me fez ver a pedra derrubar a mim
Hoje eu faço o caminho da volta
Reconhecendo cada pedra que me derrubou
Pois não há mais o que se ver de mal
Desde que o mal está nos olhos de quem vê
Agora que sei aonde vou
Não corro mais risco de sentir a mesma dor
Os passos marcados eu apago do chão
E escrevo mil novos, te pedindo perdão
Mano velho, não somos iguais
Temos nossas formas de andar, os mesmo passos
Mas não impede que os passos sejam dados juntos
Nem de chegar em um mesmo lugar
Pois não há mais o que se ver de mal
Desde que o mal está nos olhos de quem vê
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